“Sabemos muito bem que tudo de bom
que acontece e aconteceu foi pela vontade do Pai. Se os frutos surgiram foi
para glória de Deus.” (Maria Lúcia e Plínio)
“Nisto consiste a glória de Deus: que
deis muito fruto” (Jo.15,8).
“Que o amor de vocês seja paciente,
como a paciência do agricultor que confia nas estações. Assim, a sua exigência
de amor dará frutos.” (Padre Caffarel)
As Equipes de Nossa Senhora, em especial as de Pernambuco, estão em festa! É com grande entusiasmo e alegria que
comemoramos nesta data, 16/07/2020, os 40 anos das Equipes de Nossa Senhora
em PE, e apresentamos os frutos gerados ao longo desse tempo.
Essa caminhada, comparamos com a parábola do semeador
(Mt.13, 1-8), onde destacamos: “O semeador saiu a semear. (...) Outra ainda
caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um.”
Assim, o casal, Maria Lúcia e Plínio, foi o semeador das ENS em PE. A Equipe 1, foi o
germinar da semente. E, toda a estrutura das ENS que temos em Pernambuco, foram
os frutos gerados por toda dedicação deste casal que se manteve firme diante das dificuldades.
E para fixar na memória, o Setor Recife A tem a graça e felicidade
de republicar a história das ENS em PE, contada pelo próprio casal, Maria
Lúcia e Plínio, o qual foi responsável pelo o início do movimento em
Pernambuco.
Temos a certeza que o testemunho
do casal, Maria Lúcia e Plínio, aqui registrado, é, e continuará
sendo, fonte de inspiração para os casais equipistas.
O Casal, Maria Lúcia e Plínio, têm 61 anos de vida
conjugal (04/12), 48 anos de Equipe de Nossa Senhora (sendo 8 anos, no RJ, e 40
anos, de Recife). São Equipistas do Setor Recife A, Equipe 1, Nossa
Senhora das Graças. Segue a história:
" Fomos apresentados às Equipes de Nossa Senhora por nossos
amigos equipistas, Maria Cecília e Fernando, que eram equipistas veteranos. A
reunião de informação conduzida por Edgar e Malvina foi quase perfeita porque
não “douraram” a pílula: “o Movimento era exigente!”
Em 1972, por ocasião da visita de Padre Caffarel ao Brasil, nossa
vida mudou dentro e fora do Movimento. Suas palavras enriqueceram nossas vidas
e nos deram mais ânimo. Sua presença carismática deixou marcas profundas em
todos nós. Lembramos sempre com gratidão o esforço dedicado do tradutor
simultâneo, Peter Nadas, eficiente e inspirado. Recordamos, ainda hoje, um
testemunho desse momento tão importante para o Movimento. É o do querido
Nicolau Zarif, que costumava garantir que, quando falava sobre a Alegria do
Serviço, “Padre Caffarel, durante suas conferências, ficava tão inspirado que
mal tocava o chão, como que levitava...” É que Zarif tinha olhos de ver em toda
a sua grandeza aquele homenzinho pequeno e frágil, mas sábio e santo.
Pouco tempo depois, 1975, fomos transferidos para o Recife grávidos das ENS e partimos com saudade dos parentes, dos amigos, dos irmãos de equipe e do Movimento, onde nossa espiritualidade conjugal e familiar assumira uma nova dimensão.
Instalados materialmente, e após alguns meses de adaptação — férias apostólicas —, tratamos de ver se seria possível lançar as Equipes de Nossa Senhora. Surgiram dificuldades de vários gêneros:
A primeira foi nossa condição de recém-chegados, com escassas
ligações locais. Era preciso que corresse algum tempo para estabelecermos laços
de amizade e confiança.
A segunda, que se manifestou mais tarde, foi a falta de sacerdotes
disponíveis para a função de conselheiro, pois, à época, todos estavam voltados
para os movimentos e trabalhos ligados à pastoral social, ao trabalho com a
população da periferia que ocupava os quadros da Diocese.
Diante dessas dificuldades, resolvemos nos integrar num grupo pequeno, remanescente do Movimento Familiar Cristão (MFC), que era formado por casais conhecidos do nosso pároco, Padre José Edwaldo Gomes, a quem nos apresentamos. Assim, no período que vai de 1976 a 1979, participamos do Movimento Familiar Cristão. Nosso trabalho com esse grupo, além das reuniões, era participar dos Encontros de Noivos e Encontros de Casais (ainda não existia o Encontro de Casais com Cristo).
Mas a saudade da nossa Equipe foi apertando e, depois de participarmos do primeiro Encontro de Casais com Cristo da Paróquia de Casa Forte, e trabalharmos no que se seguiu, surgiu a oportunidade. Alguns casais que desejavam aprofundar sua espiritualidade, buscavam um movimento que representasse um compromisso com essa meta. Eles estavam ávidos.
Diante disto e contando com o apoio de Pe. Edwaldo, que indicou para conselheiro o Padre Felipe Mallet, ele já participara das ENS na França, foi possível começar a pilotagem da Equipe 01 do Recife, sob a proteção de Nossa Senhora do Carmo. Era o dia 16 de julho de 1980. A equipe era inicialmente composta por 7 casais e nós: Sylvio e Nevinha, Araújo e Miriam, Grizzi e Alcione, Jose Paulo e Judith, Armando e Vitória, Levaldo e Nelly, Adaucto e Inês e Plínio e Maria Lúcia. Ficamos com a pilotagem, pois éramos os únicos “brevetados”.
Tempos depois, por sugestão do Padre Barros Leal, que havia substituído Padre Felipe, foi feito o desdobramento da Equipe 01 em duas equipes.
O surgimento de novas equipes foi um processo lento, só superado com a chegada de mais dois casais: Lúcia e Alcindo, equipistas do Rio de Janeiro, e, Ana Maria e Oscar, de São Paulo. Some-se a isso o amadurecimento dos casais equipistas e o grande impulso dado pelo Padre Pedro Bach, capelão da Aeronáutica, bem como a organização de um primeiro “curso de pilotagem”, que habilitou mais casais para os trabalhos voltados para uma expansão responsável.
Em pouco tempo as nossas equipes, até então chamadas de isoladas
(hoje, Equipes Distantes), passaram a formar uma Coordenação. Logo em seguida
passamos a responsabilidade do serviço para o casal Zélia e Justino.
É verdade que continuamos participando da Equipe 20, do
Rio, por correspondência, por um largo
período que não sabemos precisar ."
Maria Lúcia e Plínio
Eq. 1 - N.S. das Graças - Setor A,
Recife – PE
(Nota: Em 2012, Stela e Marcinho, casal equipista
de Casa Forte, já haviam feito uma publicação, da história apresentada, no
“site” do Setor. Agora foi revisado por Maria Lúcia e Plínio e estamos republicando).
ENTREVISTA
COM O CASAL MARIA LÚCIA E PLÍNIO
(Perguntas
elaboradas pelos equipistas do Setor Recife A)
EQUIPISTA: 1-Por que implantar as Equipes de Nossa Senhora em Recife? Já
haviam vivenciados este movimento antes? Quando? Como e onde ocorreu o convite?
Maria Lúcia e
Plínio: Porque implantar o
Movimento era um objetivo que vínhamos perseguindo desde a nossa
chegada. As ENS tinham nos conquistado e trazíamos uma “recomendação” que nos
fora feita pelo então Casal Responsável pelo Movimento, Esther e Marcello
Azevedo (conforme a carta de cópia anexa) com a ementa: “Nisto consiste a
Glória de Deus: que deis muito fruto” (Jo.15,8). Nós vivenciamos Movimento
pertencendo à Equipe 20, do Setor A, do Rio, desde 1967. Ingressamos nas
Equipes por convite de Maria Cecília e Fernando Penna, casal amigo que já era
veterano. Vivenciamos o Movimento como
Casal Responsável de Equipe, Casal Ligação e Casal Responsável Regional (Rio e
outras cidades).
EQUIPISTA: 2-Há quanto tempo vocês estavam no Recife quando conseguiram
implantar a 1ª equipe das ENS e como se deu?
Maria Lúcia e
Plínio: Estávamos no Recife há mais de
quatro anos quando se tornou possível o surgimento da equipe pioneira, graças a
um dos Círculos do II ECC de Casa Forte. A Equipe nasceu da vontade de todos do
grupo e contou com a ajuda decisiva de Pe Edwaldo, que nos conseguiu um
Conselheiro Espiritual, Pe Filipe Mallet. Todo o círculo desejava um movimento
que ajudasse os casais na busca de uma espiritualidade conjugal e familiar. Nós
só apresentamos as ENS e seus objetivos.
EQUIPISTA: 3- Poderiam citar os nomes dos primeiros casais que vocês anunciaram as ENS em PE?
Maria Lúcia e
Plínio: O total da equipe 1 era de 8
casais a saber: Sylvio e Nevinha, Araújo e Miriam, Grizzi e Alcione, Jose Paulo e Judith, Armando e Vitória,
Levaldo e Nelly, Adaucto e Inês e Plínio e Maria Lúcia.
EQUIPISTA: 4- Os conselheiros das origens (os primeiros) receberam com
alegria a chegada deste novo movimento em PE?
Maria Lúcia e
Plínio: Sim. Receberam bem a chegada
do Movimento. O primeiro Conselheiro foi o Pe. Filipe Mallet e o segundo o Pe.
Barros Leal. Ambos deram uma grande contribuição para o crescimento espiritual
de toda a equipe . Hoje o nosso Conselheiro
é o querido Pe. Jaques Trudel, a quem muito devemos em mais de vinte
anos de acompanhamento e orientação.
EQUIPISTA: 5-Como conseguiram o primeiro Conselheiro Espiritual para a
equipe 1? Ele já conhecia o movimento?
Maria Lúcia e
Plínio: Conseguimos o primeiro Conselheiro,
Pe Filipe, graças a ajuda do Pe Edwaldo. Pe Filipe, que é francês, já conhecia o Movimento lá na França.
EQUIPISTA: 6- Sabemos que o Pe. Edwaldo
sempre foi aberto aos novos ventos que sopram sobre a Igreja. Qual a
participação dele nas origens das ENS em
PE?
Maria Lúcia e
Plínio: Como já dissemos, Pe. Edwaldo
foi decisivo no convencimento do Pe. Filipe para aceitar a função de
Conselheiro. Vale acrescentar que Pe. Filipe vinha acompanhando o nosso círculo
e conhecia os seus integrantes.
EQUIPISTA: 7- Quais as maiores dificuldades enfrentadas para implantação das ENS em PE e
como superaram?
Maria Lúcia e
Plínio: No início – como ainda hoje -
a maior dificuldade era a falta de assistentes espirituais disponíveis e depois
o nível de exigências do Movimento.
EQUIPISTA: 8- Qual o acontecimento que mais marcou as ENS em PE durante
esses 40 anos?
Maria Lúcia e
Plínio: Do nosso ponto de vista atual
de octogenários, o acontecimento mais marcante foi e é a expansão do Movimento
nestes quarenta anos. Só pode ser obra de Deus, agindo através dos destemidos e
disponíveis pilotos que foram surgindo...e agindo!
EQUIPISTA: 9- No olhar de
vocês, quando as ENS ficaram
fortalecidas em PE? Isto é, quando
puderam dizer que o movimento já estava caminhando sozinho e criou corpo?
Maria Lúcia e
Plínio: Acreditamos que já o
desdobramento dos primeiros setores mostrou que as ENS eram fortes e caminhavam
com fé e confiança em Deus.
EQUIPISTA: 10-Em algum momento da expansão do movimento vocês tiveram medo
? Se sim, o que fizeram para enfrentar?
Maria Lúcia e
Plínio: Não nos recordamos de nenhum
momento em que a expansão tenha causado insegurança ou temor. A expansão
encerra riscos, mesmo quando é bem conduzida, mas viver implica em riscos. O
importante é que a semente seja jogada. O resto não depende do semeador...
EQUIPISTA: 11-Vocês tiveram oportunidade de conhecer os fundadores das
ENS, ou seja, Padre Caffarel e o casal, D. Nancy e Dr. Pedro Moncau? Se sim,
que lembrança ficou registrada na vida de vocês desse(s) encontro(s)?
Maria Lúcia e
Plínio: Nós tivemos o privilégio de
assistir com muita admiração às conferências do Pe.Caffarel, quando de sua
última visita ao Brasil. Ficamos convencidos, ainda mais, de sua inspiração ao
criar e conduzir as ENS. Apesar de pequenino e discreto era uma figura
carismática. Infelizmente não foi possível um contacto mais próximo pois ele
estava sempre cercado pelos dirigentes e havia a barreira da língua. Mesmo com
D.Nancy e com o Dr.Moncau, com quem convivemos em alguns encontros do
Movimento, os contatos foram muito ligeiros. Eles eram tímidos e discretos e
todos procurávamos não incomodá-los. Simples e admiráveis. Após o falecimento do Dr. Moncau assistimos
todos a um verdadeiro desabrochar de D. Nancy, que passou a fazer palestras e
escreveu um importante livro para as ENS. Isto sem falar nas Equipes de Viúvas.
A eles devemos as ENS terem chegado até nós.
EQUIPISTA: 12-O que motivou a alteração da intercessora, da Equipe 1, de
Nossa Senhora do Carmo para, hoje, Nossa Senhora das Graças?
Maria Lúcia e
Plínio: A rigor não podemos falar em
mudança de intercessora da Equipe 1. Aconteceu que a Equipe 1, de N.S. do
Carmo, por sugestão do Pe. Barros Leal, houve por bem dividir-se para se
transformar em duas...assim a divisão propiciou o surgimento de mais uma equipe
no Recife ficando o Pe. Barros, no início, com duas equipes. Para evitar qualquer problema ou ressentimento e como não
era possível que as duas equipes ficassem com a mesma madrinha, a Equipe 2
elegeu N.S. das Graças, que ficou com os casais Vitória e Armando, Inês e
Adaucto, Nely e Levaldo e Maria Lúcia e Plínio. A Equipe 1,de N.S. do Carmo,
que depois deixou o Movimento, era composta pelos demais casais já
referidos. Posteriormente, num dos
remanejamentos do setor, o número 1 foi atribuído à Equipe de N.S. das Graças.
Mas, não faria sentido mudar a invocação de nossa madrinha. Temos certeza de
que Nossa Senhora entendeu até por que N. S. do Carmo está cuidando de outra
equipe...
EQUIPISTA: 13-Vocês ao longo da caminhada nas ENS tiveram dificuldades
em praticar algum PCE? Qual dificuldade? Como superaram?
Maria Lúcia e
Plínio: Ao longo de nossa caminhada
tivemos dificuldades com o Dever de Sentar-se. Essa dificuldade perdurou por
muitos anos, mas não impediu ou dificultou nossa felicidade conjugal. A
descoberta de um diálogo conjugal por escrito, especialmente usando a linguagem
dos sentimentos, acabou com esse problema há mais de dez anos. Foi a grande
descoberta do Retrouvaille, que nos mostrou esse caminho.
EQUIPISTA: 14-Qual a maior experiência mística que vocês vivenciaram em
sua equipe de base até hoje ?
Maria Lúcia e
Plínio: A nossa maior experiência foi
vivenciada há muitos anos em 1974, ainda no Rio, em um Retiro realizado no
Cenáculo, em Laranjeiras. Estávamos muito tristes e preocupados por não contar
com um dos casais da nossa equipe, Thereza e Luiz Sérgio. Ele estava doente,
com febre e acamado. Fez algumas radiografias que acusaram mancha(s) nos
pulmões preocupantes. Pois bem, na
ocasião em que realizávamos um momento de profunda oração/meditação com a
Equipe de Serviço, lembramos de dirigir a Deus nossas súplicas pela recuperação
do nosso irmão de Equipe. Foi um momento de oração especialmente intensa e
profunda, pois temíamos pelo pior. À
noite, M. Lúcia falou pelo telefone com Thereza e soube que, no momento em que
orávamos Luiz Sérgio estava recebendo a comunhão, ainda de cama, das mãos do
Pe. Guy Ruffier. Nesse mesmo dia, mais tarde, Luiz Sérgio já não apresentava
febre e, na segunda-feira , em novo exame de RX, os médicos nada mais
encontraram de anormal. O radiologista e outros médicos não sabem, até hoje, o
que aconteceu. Nosso amigo tem hoje 84 anos e continua ativo nas ENS. Nós
acreditamos que Deus, como sempre prometeu, escutou as preces de seus filhos.
EQUIPISTA: 15-Qual foi a maior contribuição do movimento na vida
matrimonial e na construção da família de vocês?
Maria Lúcia e
Plínio: Acreditamos que a maior
contribuição que recebemos foi a paz do nosso amadurecimento em clima de união
e fé mais profunda. Era o que buscávamos no Movimento e foi o que encontramos.
A vida, no Movimento, nos propiciou um engajamento junto aos noivos e aos
casais, ajustados ou não, através de um serviço que muito nos enriqueceu
espiritualmente.
EQUIPISTA: 16-Como casal, com uma vasta experiência nas equipes de Nossa
Senhora, qual o conselho que vocês dão
para os casais recém chegados à equipe?
Maria Lúcia e
Plínio: Não chega a ser um conselho,
pois é só o fruto de nossa experiência de vida: procurar viver a vida da
equipe, aprofundando a fé e utilizando os pontos concretos com paciência e sem
rejeitá-los por eventuais dificuldades. É muito importante encarar os PCEs como
instrumentos a serem utilizados para nos ajudar e não para nos angustiar ou
torturar. Deus é amor, acima de tudo!
EQUIPISTA: 17- Há algo que ainda
gostariam de ver as ENS de PE realizando?
Maria Lúcia e
Plínio: A nossa esperança é a de ver o
Movimento, ele próprio, assumindo e propondo ações concretas junto aos mais
carentes. Ainda chegaremos lá para a maior glória de Deus.
EQUIPISTA: 18-Depois de transcorridos 40 anos, como vocês se sentem em
ver as equipes de Nossa Senhora se multiplicando sempre mais e até presentes
noutros Estados, fruto da feliz decisão de vocês terem tido a coragem e a
disposição de dar o primeiro passo, no tocante a este estilo de pastoral em
prol da vida, da santificação do Casal e do bem da família?
Maria Lúcia e
Plínio: Nós nos sentimos alegres e felizes,
cientes de que o Movimento só cresceu e continua em expansão por que é obra do
Espírito Santo, que age através de todos os equipistas, notadamente dos
abnegados pilotos.
EQUIPISTA: 19-Na verdade, vocês são os pais de todas estas Equipes que se multiplicaram tão
rapidamente, por quase todo Nordeste. Depois que passar a quarentena, vocês
pensariam em tomar pé da situação, no sentido de saber como andam estas
Equipes, quem sabe, através de um encontro com todos os representantes de cada
setor, ou mesmo através de um congresso aberto, com a participação de todos que
queiram participar?
Maria Lúcia e
Plínio: Nós não nos sentimos pais das
equipes, mas simples instrumentos, como aliás ocorre com todos os companheiros
de Movimento. As limitações físicas decorrentes de nossa idade já não nos
entusiasmam a participar de grandes encontros e manifestações. Preferimos nossa
vida em “quarentena” calma e tranquila.
Sabemos muito bem que tudo de bom que acontece e aconteceu foi pela
vontade do Pai. Se os frutos surgiram foi para glória de Deus.
EQUIPISTA: 20-Que mensagem de vocês ou citação do Padre Caffarel
gostariam de transmitir aos equipistas,
neste momento de celebração dos 40 anos das ENS em PE?
Maria
Lúcia e Plínio: Acreditamos que a mensagem central que inspirou e há de inspirar sempre
o Movimento é a fé na promessa de Jesus : “Em verdade vos digo, que se dois dentre
vós sobre a terra se unirem para pedir alguma coisa a meu Pai, Ele os atenderá.
Porque onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio
deles” (Mt 18,19-20). Agradeçamos a Deus por sua bondade em nos mostrar o
caminho.
CARTA 1975 - ESTHER E MARCELLO
AZEVEDO - CASAL RESPONSÁVEL PELO MOVIMENTO (CITADA POR MARIA LÚCIA E PLÍNIO NA RESPOSTA 1 – DA
ENTREVISTA )
SOB A PROTEÇÃO DE NOSSA
SENHORA DO CARMO
(Primeira intercessora das ENS em PE e Padroeira do Recife)
(Primeira intercessora das ENS em PE e Padroeira do Recife)
MENSAGENS
E IMAGENS
“Mesmo em meio aos sofrimentos
dos tempos de hoje, vamos nos alegrar com as maravilhas de Deus se realizando
na nossa história da Santa Igreja. Vamos olhar o passado desta linda história,
de 40 anos das Equipes de Nossa Senhora em PE, com gratidão e misericórdia.
Isto é, gratidão por todo o bem que se alcançou fazer e, misericórdia, pelo que
não se conseguiu realizar. Viver o presente com entusiasmo e confiança e, o
futuro, com alegria e esperança, rumo à construção da civilização do amor e da
paz...”
(Frei
Paulo Amâncio de Freitas, OFMCap. - SCE-Eq.2-N Sra. da Paz)
Queridos Maria Lúcia e Plínio,
Escrever
para um casal como vocês é uma grande honra. Quando comecei a organizar meus
pensamentos sobre o que escrever aqui, a primeira palavra que me veio à cabeça
foi: GRATIDÃO. Gratidão pela grande iniciativa de trazer as ENS até nós.
Gratidão pelo terreno fértil apresentado e nutrido com tantos casais. Gratidão
pela vivência proporcionada, particularmente, à minha família. Gratidão por
todos esses 40 anos de presença de um movimento incrível no nosso amado Estado.
Gratidão por abrir as portas e preparar o caminho para as EJNS frutificarem
aqui também. Sim, vocês não trouxeram apenas as ENS, mas também trouxeram as
EJNS, indiretamente, até nós e hoje nós somos muito gratos a vocês por isso.
Sabemos bem o quanto vocês fizeram a diferença para tantos casais e jovens
espalhados por Pernambuco inteiro e, a isso, o sentimento não poderia ser menor
do que a gratidão.
Obrigada
por tudo que o Movimento representa para todas as vidas que ele tocou e toca ao
longo desses 40 anos, por toda a dedicação e empenho que vocês sempre tiveram
para fazer o Movimento de casais crescer cada vez mais. Dedicação e empenho que
se estendem até o Movimento de jovens e nos impulsionam cada vez mais em nossas
caminhadas até o céu. Vocês são muito importantes para nós e agradecemos muito
a Deus por todos os ensinamentos e exemplos que vocês nos passaram ao longo dos
anos.
Falando
em nome dos jovens das EJNS Setor Recife, quero dar os parabéns por esses 40
anos de muita luz. Sem vocês, não teríamos encontrado o Movimento e não
estaríamos desfrutando de uma vivência tão boa e tão maravilhosa em nossas
vidas. Esperamos continuar crescendo na Fé, seguindo o exemplo de vocês,
estando lado a lado por muitos anos, bebendo dessa linda fonte que é a ENS.
Obrigada
por tudo e que Deus abençoe a vida de vocês sempre.
Juliana
Galvão
Jovem
Responsável do Setor Recife
PORQUE VOCÊS DISSERAM SIM...
(As Equipes de Nossa Senhora do Setor Recife A complementaram)
NOSSA GRATIDÃO, ALEGRIA E AMOR (O PODEROSO FAZ EM NÓS MARAVILHAS...)
Foto 1: Maria Lúcia e Plínio - Missa Mensal das ENS
Foto 2: Maria Lúcia e Plínio - Missa Mensal das ENS
Foto 3: Casais Equipe 1 - Retiro das ENS
Foto 4: Casais Equipe 1 - Retiro das ENS
Foto 5: Equipe 1 - atual (Não encontramos registro fotográfico da Equipe 1 com os primeiros casais e
SCE)
Foto 6: Casais Setor A - Retiro das ENS
Foto 7: Casais pioneiros ativos na Equipe 1: Inês e Adaucto,
Maria Lúcia e Plínio e Nelly (de Levaldo - in memoriam).
“A SEMENTE CAIU EM TERRA BOA E DEU FRUTO”
(Salmo 64)
E AS COMEMORAÇÕES CONTINUAM...
Link do terço: https://us02web.zoom.us/j/81802081321
Link da celebração: https://www.youtube.com/channel/UCyZkOAX8hLI139O-1RFlABw
Que alegria!
ResponderExcluirSomos muito felizes e agradecidos a esses casais que tivemos a honra de conhecer, conviver e aprender.
Deus abençoe demais, Maria Lucia e Plínio somos fãs.
Stela e Marcinho
Equipe 05 Nossa Senhora Sagrado Coração de Maria - Setor D