quinta-feira, 16 de julho de 2020

FRUTOS DOS 40 ANOS DAS ENS EM PE





Sabemos muito bem que tudo de bom que acontece e aconteceu foi pela vontade do Pai. Se os frutos surgiram foi para glória de Deus.” (Maria Lúcia e Plínio)

Nisto consiste a glória de Deus: que deis muito fruto” (Jo.15,8).

Que o amor de vocês seja paciente, como a paciência do agricultor que confia nas estações. Assim, a sua exigência de amor dará frutos. (Padre Caffarel) 

As Equipes de Nossa Senhora, em especial as de Pernambuco, estão em festa! É com grande entusiasmo e alegria que comemoramos nesta data, 16/07/2020, os 40 anos das Equipes de Nossa Senhora em PE, e apresentamos os frutos gerados ao longo desse tempo.

Essa caminhada, comparamos com a parábola do semeador (Mt.13, 1-8), onde destacamos: “O semeador saiu a semear. (...) Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um.” Assim, o casal, Maria Lúcia e Plínio, foi o semeador das ENS em PE. A Equipe 1, foi o germinar da semente. E, toda a estrutura das ENS que temos em Pernambuco, foram os frutos gerados por toda dedicação deste casal que se manteve firme diante das dificuldades.

E para fixar na memória, o Setor Recife A tem a graça e felicidade de republicar a história das ENS em PE, contada pelo próprio casal, Maria Lúcia e Plínio, o qual foi responsável pelo o início do movimento em Pernambuco.

Temos a certeza que o testemunho  do casal, Maria Lúcia e Plínio, aqui registrado, é, e continuará sendo, fonte de inspiração para os casais equipistas.

O Casal, Maria Lúcia e Plínio, têm 61 anos de vida conjugal (04/12), 48 anos de Equipe de Nossa Senhora (sendo 8 anos, no RJ, e 40 anos, de Recife). São Equipistas do Setor Recife A, Equipe 1, Nossa Senhora das Graças. Segue a história:

" Fomos apresentados às Equipes de Nossa Senhora por nossos amigos equipistas, Maria Cecília e Fernando, que eram equipistas veteranos. A reunião de informação conduzida por Edgar e Malvina foi quase perfeita porque não “douraram” a pílula: “o Movimento era exigente!”

Em 1972, por ocasião da visita de Padre Caffarel ao Brasil, nossa vida mudou dentro e fora do Movimento. Suas palavras enriqueceram nossas vidas e nos deram mais ânimo. Sua presença carismática deixou marcas profundas em todos nós. Lembramos sempre com gratidão o esforço dedicado do tradutor simultâneo, Peter Nadas, eficiente e inspirado. Recordamos, ainda hoje, um testemunho desse momento tão importante para o Movimento. É o do querido Nicolau Zarif, que costumava garantir que, quando falava sobre a Alegria do Serviço, “Padre Caffarel, durante suas conferências, ficava tão inspirado que mal tocava o chão, como que levitava...” É que Zarif tinha olhos de ver em toda a sua grandeza aquele homenzinho pequeno e frágil, mas sábio e santo.

Pouco tempo depois, 1975,  fomos transferidos para o Recife grávidos das ENS e partimos com saudade dos parentes, dos amigos, dos irmãos de equipe e do Movimento, onde nossa espiritualidade conjugal e familiar assumira uma nova dimensão.

Instalados materialmente, e após alguns meses de adaptação — férias apostólicas —, tratamos de ver se seria possível lançar as Equipes de Nossa Senhora. Surgiram dificuldades de vários gêneros:
A primeira foi nossa condição de recém-chegados, com escassas ligações locais. Era preciso que corresse algum tempo para estabelecermos laços de amizade e confiança.
A segunda, que se manifestou mais tarde, foi a falta de sacerdotes disponíveis para a função de conselheiro, pois, à época, todos estavam voltados para os movimentos e trabalhos ligados à pastoral social, ao trabalho com a população da periferia que ocupava os quadros da Diocese.

Diante dessas dificuldades, resolvemos nos integrar num grupo pequeno, remanescente do Movimento Familiar Cristão (MFC), que era formado por casais conhecidos do nosso pároco, Padre José Edwaldo Gomes, a quem nos apresentamos. Assim, no período que vai de 1976 a 1979, participamos do Movimento Familiar Cristão. Nosso trabalho com esse grupo, além das reuniões, era participar dos Encontros de Noivos e Encontros de Casais (ainda não existia o Encontro de Casais com Cristo).

Mas a saudade da nossa Equipe foi apertando e, depois de participarmos do primeiro Encontro de Casais com Cristo da Paróquia de Casa Forte, e trabalharmos no que se seguiu, surgiu a oportunidade. Alguns casais que desejavam aprofundar sua espiritualidade, buscavam um movimento que representasse um compromisso com essa meta. Eles estavam ávidos.

Diante disto e contando com o apoio de Pe. Edwaldo, que indicou para conselheiro o Padre Felipe Mallet, ele já participara das ENS na França, foi possível começar a pilotagem da Equipe 01 do Recife, sob a proteção de Nossa Senhora do Carmo. Era o dia 16 de julho de 1980. A equipe era inicialmente composta por 7 casais e nós: Sylvio e Nevinha, Araújo e Miriam, Grizzi e Alcione,   Jose Paulo e Judith, Armando e Vitória, Levaldo e Nelly, Adaucto e Inês e Plínio e Maria Lúcia. Ficamos com a pilotagem, pois éramos os únicos “brevetados”.

Tempos depois, por sugestão do Padre Barros Leal, que havia substituído Padre Felipe, foi feito o desdobramento da Equipe 01 em duas equipes.

O surgimento de novas equipes foi um processo lento, só superado com a chegada de mais dois casais: Lúcia e Alcindo, equipistas do Rio de Janeiro, e, Ana Maria e Oscar, de São Paulo. Some-se a isso o amadurecimento dos casais equipistas e o grande impulso dado pelo Padre Pedro Bach, capelão da Aeronáutica, bem como a organização de um primeiro “curso de pilotagem”, que habilitou mais casais para os trabalhos voltados para uma expansão responsável.
Em pouco tempo as nossas equipes, até então chamadas de isoladas (hoje, Equipes Distantes), passaram a formar uma Coordenação. Logo em seguida passamos a responsabilidade do serviço para o casal Zélia e Justino.

É verdade  que  continuamos participando da Equipe 20, do Rio, por correspondência,  por um largo período que não sabemos precisar ."

Maria Lúcia e Plínio 
Eq. 1 - N.S. das Graças - Setor A, Recife – PE

(Nota: Em 2012, Stela e Marcinho, casal equipista de Casa Forte, já haviam feito uma publicação, da história apresentada, no “site” do Setor. Agora foi revisado por Maria Lúcia e Plínio e estamos republicando).





ENTREVISTA COM O CASAL MARIA LÚCIA E PLÍNIO
(Perguntas elaboradas pelos equipistas do Setor Recife A)

EQUIPISTA: 1-Por que implantar as Equipes de Nossa Senhora em Recife? Já haviam vivenciados este movimento antes? Quando? Como e onde ocorreu o convite?

Maria Lúcia e Plínio: Porque implantar o  Movimento era um objetivo que vínhamos perseguindo desde a nossa chegada. As ENS tinham nos conquistado e trazíamos uma “recomendação” que nos fora feita pelo então Casal Responsável pelo Movimento, Esther e Marcello Azevedo (conforme a carta de cópia anexa) com a ementa: “Nisto consiste a Glória de Deus: que deis muito fruto” (Jo.15,8). Nós vivenciamos Movimento pertencendo à Equipe 20, do Setor A, do Rio, desde 1967. Ingressamos nas Equipes por convite de Maria Cecília e Fernando Penna, casal amigo que já era veterano.  Vivenciamos o Movimento como Casal Responsável de Equipe, Casal Ligação e Casal Responsável Regional (Rio e outras cidades).

EQUIPISTA: 2-Há quanto tempo vocês estavam no Recife quando conseguiram implantar a 1ª equipe das ENS e como se deu?

Maria Lúcia e Plínio: Estávamos no Recife há mais de quatro anos quando se tornou possível o surgimento da equipe pioneira, graças a um dos Círculos do II ECC de Casa Forte. A Equipe nasceu da vontade de todos do grupo e contou com a ajuda decisiva de Pe Edwaldo, que nos conseguiu um Conselheiro Espiritual, Pe Filipe Mallet. Todo o círculo desejava um movimento que ajudasse os casais na busca de uma espiritualidade conjugal e familiar. Nós só apresentamos as ENS e seus objetivos.

EQUIPISTA: 3- Poderiam citar os nomes dos primeiros casais  que vocês anunciaram as ENS em PE?

Maria Lúcia e Plínio: O total da equipe 1 era de 8 casais a saber: Sylvio e Nevinha, Araújo e Miriam, Grizzi e Alcione,   Jose Paulo e Judith, Armando e Vitória, Levaldo e Nelly, Adaucto e Inês e Plínio e Maria Lúcia.

EQUIPISTA: 4- Os conselheiros das origens (os primeiros) receberam com alegria a chegada deste novo movimento em PE?

Maria Lúcia e Plínio: Sim. Receberam bem a chegada do Movimento. O primeiro Conselheiro foi o Pe. Filipe Mallet e o segundo o Pe. Barros Leal. Ambos deram uma grande contribuição para o crescimento espiritual de toda a equipe . Hoje o nosso Conselheiro  é o querido Pe. Jaques Trudel, a quem muito devemos em mais de vinte anos de acompanhamento e orientação.

EQUIPISTA: 5-Como conseguiram o primeiro Conselheiro Espiritual para a equipe 1? Ele já conhecia o movimento?

Maria Lúcia e Plínio: Conseguimos o primeiro Conselheiro, Pe Filipe, graças a ajuda do Pe Edwaldo. Pe Filipe, que é francês,  já conhecia o Movimento lá na França.

EQUIPISTA: 6- Sabemos que o Pe. Edwaldo  sempre foi aberto aos novos ventos que sopram sobre a Igreja. Qual a participação  dele nas origens das ENS em PE?

Maria Lúcia e Plínio: Como já dissemos, Pe. Edwaldo foi decisivo no convencimento do Pe. Filipe para aceitar a função de Conselheiro. Vale acrescentar que Pe. Filipe vinha acompanhando o nosso círculo e conhecia os seus integrantes.

EQUIPISTA: 7- Quais as maiores dificuldades  enfrentadas para implantação das ENS em PE e como superaram?

Maria Lúcia e Plínio: No início – como ainda hoje - a maior dificuldade era a falta de assistentes espirituais disponíveis e depois o nível de exigências do Movimento.

EQUIPISTA: 8- Qual o acontecimento que mais marcou as ENS em PE durante esses 40 anos?

Maria Lúcia e Plínio: Do nosso ponto de vista atual de octogenários, o acontecimento mais marcante foi e é a expansão do Movimento nestes quarenta anos. Só pode ser obra de Deus, agindo através dos destemidos e disponíveis pilotos que foram surgindo...e agindo!

EQUIPISTA: 9- No olhar  de vocês,  quando as ENS ficaram fortalecidas em PE? Isto é,  quando puderam dizer que o movimento já estava caminhando sozinho e criou corpo?

Maria Lúcia e Plínio: Acreditamos que já o desdobramento dos primeiros setores mostrou que as ENS eram fortes e caminhavam com fé e confiança em Deus.

EQUIPISTA: 10-Em algum momento da expansão do movimento vocês tiveram medo ? Se sim, o que fizeram para enfrentar?

Maria Lúcia e Plínio: Não nos recordamos de nenhum momento em que a expansão tenha causado insegurança ou temor. A expansão encerra riscos, mesmo quando é bem conduzida, mas viver implica em riscos. O importante é que a semente seja jogada. O resto não depende do semeador...

EQUIPISTA: 11-Vocês tiveram oportunidade de conhecer os fundadores das ENS, ou seja, Padre Caffarel e o casal, D. Nancy e Dr. Pedro Moncau? Se sim, que lembrança ficou registrada na vida de vocês desse(s) encontro(s)?

Maria Lúcia e Plínio: Nós tivemos o privilégio de assistir com muita admiração às conferências do Pe.Caffarel, quando de sua última visita ao Brasil. Ficamos convencidos, ainda mais, de sua inspiração ao criar e conduzir as ENS. Apesar de pequenino e discreto era uma figura carismática. Infelizmente não foi possível um contacto mais próximo pois ele estava sempre cercado pelos dirigentes e havia a barreira da língua. Mesmo com D.Nancy e com o Dr.Moncau, com quem convivemos em alguns encontros do Movimento, os contatos foram muito ligeiros. Eles eram tímidos e discretos e todos procurávamos não incomodá-los. Simples e admiráveis.  Após o falecimento do Dr. Moncau assistimos todos a um verdadeiro desabrochar de D. Nancy, que passou a fazer palestras e escreveu um importante livro para as ENS. Isto sem falar nas Equipes de Viúvas. A eles devemos as ENS terem chegado até nós.

EQUIPISTA: 12-O que motivou a alteração da intercessora, da Equipe 1, de Nossa Senhora do Carmo para, hoje, Nossa Senhora das Graças?

Maria Lúcia e Plínio: A rigor não podemos falar em mudança de intercessora da Equipe 1. Aconteceu que a Equipe 1, de N.S. do Carmo, por sugestão do Pe. Barros Leal, houve por bem dividir-se para se transformar em duas...assim a divisão propiciou o surgimento de mais uma equipe no Recife ficando o Pe. Barros, no início, com duas equipes. Para evitar  qualquer problema ou ressentimento e como não era possível que as duas equipes ficassem com a mesma madrinha, a Equipe 2 elegeu N.S. das Graças, que ficou com os casais Vitória e Armando, Inês e Adaucto, Nely e Levaldo e Maria Lúcia e Plínio. A Equipe 1,de N.S. do Carmo, que depois deixou o Movimento, era composta pelos demais casais já referidos.  Posteriormente, num dos remanejamentos do setor, o número 1 foi atribuído à Equipe de N.S. das Graças. Mas, não faria sentido mudar a invocação de nossa madrinha. Temos certeza de que Nossa Senhora entendeu até por que N. S. do Carmo está cuidando de outra equipe...

EQUIPISTA: 13-Vocês ao longo da caminhada nas ENS tiveram dificuldades em praticar algum PCE? Qual dificuldade? Como superaram?

Maria Lúcia e Plínio: Ao longo de nossa caminhada tivemos dificuldades com o Dever de Sentar-se. Essa dificuldade perdurou por muitos anos, mas não impediu ou dificultou nossa felicidade conjugal. A descoberta de um diálogo conjugal por escrito, especialmente usando a linguagem dos sentimentos, acabou com esse problema há mais de dez anos. Foi a grande descoberta do Retrouvaille, que nos mostrou esse caminho.

EQUIPISTA: 14-Qual a maior experiência mística que vocês vivenciaram em sua equipe de base até hoje ?

Maria Lúcia e Plínio: A nossa maior experiência foi vivenciada há muitos anos em 1974, ainda no Rio, em um Retiro realizado no Cenáculo, em Laranjeiras. Estávamos muito tristes e preocupados por não contar com um dos casais da nossa equipe, Thereza e Luiz Sérgio. Ele estava doente, com febre e acamado. Fez algumas radiografias que acusaram mancha(s) nos pulmões preocupantes.  Pois bem, na ocasião em que realizávamos um momento de profunda oração/meditação com a Equipe de Serviço, lembramos de dirigir a Deus nossas súplicas pela recuperação do nosso irmão de Equipe. Foi um momento de oração especialmente intensa e profunda, pois temíamos pelo pior.  À noite, M. Lúcia falou pelo telefone com Thereza e soube que, no momento em que orávamos Luiz Sérgio estava recebendo a comunhão, ainda de cama, das mãos do Pe. Guy Ruffier. Nesse mesmo dia, mais tarde, Luiz Sérgio já não apresentava febre e, na segunda-feira , em novo exame de RX, os médicos nada mais encontraram de anormal. O radiologista e outros médicos não sabem, até hoje, o que aconteceu. Nosso amigo tem hoje 84 anos e continua ativo nas ENS. Nós acreditamos que Deus, como sempre prometeu, escutou as preces de seus filhos.

EQUIPISTA: 15-Qual foi a maior contribuição do movimento na vida matrimonial e na construção da família de vocês? 

Maria Lúcia e Plínio: Acreditamos que a maior contribuição que recebemos foi a paz do nosso amadurecimento em clima de união e fé mais profunda. Era o que buscávamos no Movimento e foi o que encontramos. A vida, no Movimento, nos propiciou um engajamento junto aos noivos e aos casais, ajustados ou não, através de um serviço que muito nos enriqueceu espiritualmente.

EQUIPISTA: 16-Como casal, com uma vasta experiência nas equipes de Nossa Senhora, qual o conselho que vocês  dão para os casais recém chegados à equipe?

Maria Lúcia e Plínio: Não chega a ser um conselho, pois é só o fruto de nossa experiência de vida: procurar viver a vida da equipe, aprofundando a fé e utilizando os pontos concretos com paciência e sem rejeitá-los por eventuais dificuldades. É muito importante encarar os PCEs como instrumentos a serem utilizados para nos ajudar e não para nos angustiar ou torturar. Deus é amor, acima de tudo!

EQUIPISTA: 17- Há  algo que ainda gostariam de ver as ENS de PE realizando?
Maria Lúcia e Plínio: A nossa esperança é a de ver o Movimento, ele próprio, assumindo e propondo ações concretas junto aos mais carentes. Ainda chegaremos lá para a maior glória de Deus.

EQUIPISTA: 18-Depois de transcorridos 40 anos, como vocês se sentem em ver as equipes de Nossa Senhora se multiplicando sempre mais e até presentes noutros Estados, fruto da feliz decisão de vocês terem tido a coragem e a disposição de dar o primeiro passo, no tocante a este estilo de pastoral em prol da vida, da santificação do Casal e do bem da família?

Maria Lúcia e Plínio: Nós nos sentimos alegres e felizes, cientes de que o Movimento só cresceu e continua em expansão por que é obra do Espírito Santo, que age através de todos os equipistas, notadamente dos abnegados pilotos.

EQUIPISTA: 19-Na verdade, vocês são os pais de  todas estas Equipes que se multiplicaram tão rapidamente, por quase todo Nordeste. Depois que passar a quarentena, vocês pensariam em tomar pé da situação, no sentido de saber como andam estas Equipes, quem sabe, através de um encontro com todos os representantes de cada setor, ou mesmo através de um congresso aberto, com a participação de todos que queiram participar?

Maria Lúcia e Plínio: Nós não nos sentimos pais das equipes, mas simples instrumentos, como aliás ocorre com todos os companheiros de Movimento. As limitações físicas decorrentes de nossa idade já não nos entusiasmam a participar de grandes encontros e manifestações. Preferimos nossa vida em “quarentena” calma e tranquila.  Sabemos muito bem que tudo de bom que acontece e aconteceu foi pela vontade do Pai. Se os frutos surgiram foi para glória de Deus.

EQUIPISTA: 20-Que mensagem de vocês ou citação do Padre Caffarel gostariam de transmitir aos equipistas,  neste momento de celebração dos 40 anos das ENS em PE?

Maria Lúcia e Plínio: Acreditamos que a mensagem central que inspirou e há de inspirar sempre o Movimento é a fé na promessa de Jesus : “Em verdade vos digo, que se dois dentre vós sobre a terra se unirem para pedir alguma coisa a meu Pai, Ele os atenderá. Porque onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,19-20). Agradeçamos a Deus por sua bondade em nos mostrar o caminho.



CARTA 1975 - ESTHER E MARCELLO AZEVEDO - CASAL RESPONSÁVEL PELO MOVIMENTO (CITADA POR MARIA LÚCIA E PLÍNIO NA RESPOSTA 1 – DA ENTREVISTA )



SOB A PROTEÇÃO DE NOSSA SENHORA DO CARMO 
(Primeira intercessora das ENS em PE e Padroeira do Recife)  




MENSAGENS E IMAGENS

“Mesmo em meio aos sofrimentos dos tempos de hoje, vamos nos alegrar com as maravilhas de Deus se realizando na nossa história da Santa Igreja. Vamos olhar o passado desta linda história, de 40 anos das Equipes de Nossa Senhora em PE, com gratidão e misericórdia. Isto é, gratidão por todo o bem que se alcançou fazer e, misericórdia, pelo que não se conseguiu realizar. Viver o presente com entusiasmo e confiança e, o futuro, com alegria e esperança, rumo à construção da civilização do amor e da paz...”

(Frei Paulo Amâncio de Freitas, OFMCap. - SCE-Eq.2-N Sra. da Paz)


Queridos Maria Lúcia e Plínio,


Escrever para um casal como vocês é uma grande honra. Quando comecei a organizar meus pensamentos sobre o que escrever aqui, a primeira palavra que me veio à cabeça foi: GRATIDÃO. Gratidão pela grande iniciativa de trazer as ENS até nós. Gratidão pelo terreno fértil apresentado e nutrido com tantos casais. Gratidão pela vivência proporcionada, particularmente, à minha família. Gratidão por todos esses 40 anos de presença de um movimento incrível no nosso amado Estado. Gratidão por abrir as portas e preparar o caminho para as EJNS frutificarem aqui também. Sim, vocês não trouxeram apenas as ENS, mas também trouxeram as EJNS, indiretamente, até nós e hoje nós somos muito gratos a vocês por isso. Sabemos bem o quanto vocês fizeram a diferença para tantos casais e jovens espalhados por Pernambuco inteiro e, a isso, o sentimento não poderia ser menor do que a gratidão.
Obrigada por tudo que o Movimento representa para todas as vidas que ele tocou e toca ao longo desses 40 anos, por toda a dedicação e empenho que vocês sempre tiveram para fazer o Movimento de casais crescer cada vez mais. Dedicação e empenho que se estendem até o Movimento de jovens e nos impulsionam cada vez mais em nossas caminhadas até o céu. Vocês são muito importantes para nós e agradecemos muito a Deus por todos os ensinamentos e exemplos que vocês nos passaram ao longo dos anos.
Falando em nome dos jovens das EJNS Setor Recife, quero dar os parabéns por esses 40 anos de muita luz. Sem vocês, não teríamos encontrado o Movimento e não estaríamos desfrutando de uma vivência tão boa e tão maravilhosa em nossas vidas. Esperamos continuar crescendo na Fé, seguindo o exemplo de vocês, estando lado a lado por muitos anos, bebendo dessa linda fonte que é a ENS.
Obrigada por tudo e que Deus abençoe a vida de vocês sempre.
Juliana Galvão
Jovem Responsável do Setor Recife



PORQUE VOCÊS DISSERAM SIM...
(As Equipes de Nossa Senhora do Setor Recife A complementaram)















NOSSA GRATIDÃO, ALEGRIA  E AMOR (O PODEROSO FAZ EM NÓS MARAVILHAS...)


Foto 1: Maria Lúcia e Plínio - Missa Mensal das ENS
Foto 2: Maria Lúcia e Plínio - Missa Mensal das ENS
Foto 3: Casais Equipe 1 - Retiro das ENS 
Foto 4: Casais Equipe 1 - Retiro das ENS
Foto 5: Equipe 1 - atual (Não encontramos registro fotográfico da Equipe 1 com os primeiros casais e SCE)
Foto 6: Casais Setor A - Retiro das ENS

Foto 7: Casais pioneiros ativos na Equipe 1: Inês e Adaucto,  Maria Lúcia e Plínio e Nelly (de Levaldo - in memoriam).




“A SEMENTE CAIU EM TERRA BOA E DEU FRUTO”
(Salmo 64)



E AS COMEMORAÇÕES CONTINUAM...





Um comentário:

  1. Que alegria!
    Somos muito felizes e agradecidos a esses casais que tivemos a honra de conhecer, conviver e aprender.
    Deus abençoe demais, Maria Lucia e Plínio somos fãs.
    Stela e Marcinho
    Equipe 05 Nossa Senhora Sagrado Coração de Maria - Setor D

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